Pequenos detalhes fazem muita diferença! |
Quem disse que construção de baixo custo significa casa de baixa qualidade? De modo algum! Quando a intenção é investir em edificações residenciais de custo reduzido não significa que a produção será de construções em que a economia aconteça de modo a comprometer a estabilidade, o conforto e a estética da edificação.
É
possível produzir moradias confortáveis, funcionais e seguras “gastando menos”?
A resposta é “sim”! Basta que haja boa vontade, comprometimento e um olhar
diferenciado. Um bom exemplo de que isso é possível está refletido no trabalho
do Arquiteto Yuri Vidal que elaborou o projeto do conjunto habitacional Box
House, em São Paulo. O condomínio foi planejado para atender jovens solteiros,
recém-casados, casais com filhos, casais de meia idade, mas todos pertencentes
às classes C e D. Casas com 47m² muito bem aproveitados e estruturalmente bem
resolvidos. O resultado você confere a seguir:
Outro
trabalho realizado no mesmo segmento foi o do Arquiteto Guilherme Leme, que
desenvolveu o conjunto habitacional também em São Paulo para atender ao
programa Minha Casa Minha Vida. A preocupação com o conforto, estética,
estabilidade e entorno resultou em casas atraentes e com espaços acolhedores. Confira
o resultado:
Conheça este e outros trabalhos no mesmo segmento aqui.
A
lição que devemos tirar de exemplos como estes é a de é perfeitamente possível
trabalhar com habitação de interesse social com mais zelo. É provável que
“quebrar a cabeça” com um projeto deste tipo seja bem mais instigante do que em
qualquer outro. Aliar qualidade, estabilidade, funcionalidade, estética e baixo
custo pode não ser tarefa fácil, mas os resultados e a consciência tranquila de
estar realmente contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas
é, sem sombra de dúvidas, a melhor recompensa.
O "boom" imobiliário com foco unidades habitacionais de baixo custo em diversos
lugares do Brasil traz a esperança de redução do déficit habitacional, mas também
atrai “aventureiros” para o ramo da construção civil. Faz-se necessário um
olhar atento e crítico sobre o que vem sendo produzido. É preciso que
construtores e projetistas estejam cientes do papel importante que eles têm com
cada futuro morador do imóvel produzido por eles. Não se trata de construir
porque virou “modinha”, a ideia vai além do lucro. Estou falando em
responsabilidade social.
Nós
arquitetos e projetistas precisamos estar em constante estudo a fim de
encontrar novas soluções que fujam do tradicional e que possam beneficiar a
todos. É evidente que, para isso, é preciso que aqueles que se responsabilizam
pela execução estejam abertos a novas possibilidades.
É
isso! ;)
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